fbpx

João Pedro de Saboia Bandeira de Mello Filho nasceu em 30 de abril de 1949, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal. Casado, tem uma filha.

É o primogênito varão do Dr. João Pedro de Saboia Bandeira de Mello (1927-1994), que foi advogado civilista renomado no Rio de Janeiro, além de desportista de bridge e entusiasta do turfe. Atuou como diretor do Jockey Clube Brasileiro e do extinto Jockey Clube Guanabara.

O pai de seu pai, Dr. Carlos de Saboia Bandeira de Mello (1890-1963) foi o advogado da causa de D. Pedro Henrique pelas ações da Companhia Imobiliária de Petrópolis (1946). O irmão de Carlos foi D. Frei Carlos Eduardo de Saboia Bandeira de Mello OFM (1902-1969), Bispo de Palmas-Francisco Beltrão (PR).

A linhagem paterna do Dr. João Pedro — Bandeira de Mello — é uma das mais antigas e importantes do Nordeste do Brasil, tendo fornecido administradores e juristas à Colônia e ao Império. O ramo dos Bandeira-de-Mello a que pertence é o de Saboia-Bandeira-de-Mello, devido ao fato de o irmão de sua trisavó paterna (Joaquina Figueira de Mello de Saboia) ter sido o famoso médico cirurgião Dr. Vicente Candido Figueira de Saboia (1836-1909), médico da Imperial Câmara, conselheiro do Império e um dos mais importantes membros da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e da Imperial Academia de Medicina.

Dr. Vicente de Saboia foi titulado Barão de Saboia, com honras de grandeza, em 6 de fevereiro de 1886, pelo Imperador D. Pedro II. Em 3 de agosto de 1889, foi elevado ao viscondado com grandeza, por obra e graça de D. Pedro II e influência da futura imperatriz (D. Isabel I), a quem era devotadíssimo e de quem era médico oficial.

O Visconde de Saboia ficou relativamente célebre na história do Brasil por ter chegado às vias de fato em uma discussão com o tresloucado Conde de Gobineau — Dr. Joseph Arthur de Gobineau (1816-1882) —, um dos grandes nomes do cientificismo oitocentista, que apregoou a existência de raças e a superioridade/inferioridade de umas culturas sobre outras.

João Pedro Filho concluiu o curso secundário no Colégio Padre Antônio Vieira, em 1967, ingressando, em 1968, na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), bacharelando-se em 1972.

Inscreveu-se no quadro de advogados da OAB-RJ, prestando o primeiro “Exame de Ordem” em 1973 — não quis aguardar o término do estágio que, pela legislação da época, dispensaria o exame — e, desde então, exerce a advocacia, como autônomo, paralelamente a vínculos funcionais mantidos com a União a partir de 1979, tanto no Rio quanto em Brasília, possuindo, também, inscrição na OAB/DF .

Aprovado, naquele ano, em concurso público, para o cargo de Advogado de Ofício da Justiça Militar — atualmente os daquela categoria são Defensores Públicos da União — foi lotado na 1ª Auditoria de Marinha da 1ª Circunscrição Judiciária Militar.

Aprovado em novo concurso, em 1985, para a carreira do Ministério Público Federal, foi Procurador da República de 2ª Categoria, depois promovido a de 1ª Categoria, Encarregado do Setor de Direitos Humanos da Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro, Secretário Regional da Procuradoria Regional da República da 2ª Região (RJ e ES), Procurador Regional da República, Coordenador de Área Penal da PRR/2, Substituto de Procurador-Chefe, Procurador-Chefe, Suplente da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, e, depois, titular (especializada em comunidades indígenas e minorias). Presentemente, é Subprocurador-Geral da República oficiando junto ao Egrégio Superior Tribunal de Justiça, com assento na 3ª Turma.

Foi, também, por cinco anos, professor e coordenador de Ensino Jurídico da Universidade Estácio de Sá (Unesa), no Rio de Janeiro (RJ).

Possui a Condecoração da Ordem do Mérito Judiciário Militar, no grau “Distinção”, do Superior Tribunal Militar (STM); a Medalha de Honra ao Mérito Judiciário da Comarca de Armação dos Búzios (RJ); a Medalha Constitucionalista (oficializada pelo Estado de São Paulo) da Associação dos Veteranos do MMDC; diplomas de reconhecimento de entidades, como o Rotary Club do Brasil, e outras. É Acadêmico Honorário da Academia de Arte e História de Sabana Grande (Porto Rico), e da Academia Científica e de Cultura Ibero-Americana, de San Juan (Porto Rico).

É membro da Guarda de Honra das Reais Tumbas do Pantheon, mausoléu da Casa de Savoia — Istituto Nazionale per la Guardia d’ Onore alle Reali Tombe del Pantheon, com sede em Roma —, por investidura de 20.09.2008; sócio colaborador do Colégio Brasileiro de Genealogia (CBG), com sede no Rio de Janeiro e sócio efetivo da Associação Brasileira de Nobreza Histórica (ANHB).

A partir de alguns estudos de História, entendeu que na raiz das turbulências que golpearam o regime democrático por diversas vezes no Brasil, estava a derrocada da monarquia constitucional pelo golpe republicano de 1889, e passou a integrar a corrente de opinião pró-monarquia que se organizou quando do Plebiscito de 21 de abril de 1993.

Em decorrência destas atividades, aproximou-se de algumas Casas Reais históricas, que houveram por bem agraciá-lo. A Casa Real da Itália — dinastia Savoia —, por investidura de 18.04.2009, por seu chefe de nome e de armas, Príncipe Senhor D. Vittorio Emanuelle, o fez Cavaleiro da Ordem de São Maurício e São Lázaro.

xxxxxxxxxxxxxxx

Em 25 de Maio de 2010, o Conselheiro João Pedro foi nobilitado por Sua Majestade o Augusto Senhor Kigeli V, Rei de Ruanda, com o título de Barão de Saboia-Bandeira de Mello e xxxx elevado a conde pelo mesmo soberano.

O monarca ruandês deposto pelo golpe de estado de 28 de janeiro de 1961 vive exilado em Washington, onde o governo dos EUA concedeu-lhe asilo político em 1992; trata-se do chefe de uma das raras Casas Reais africanas — dinastia Ndahindurwa — que adota o Catolicismo Romano como religião oficial.

error: Este conteúdo está protegido.